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Senado tem programação especial para o Dia Internacional da Síndrome de Down

Pessoas com Síndrome de Down, parlamentares, representantes de organizações da sociedade civil, professores e especialistas de diversas áreas, comemoraram hoje (21), no Senado, o Dia Internacional da Síndrome de Down. A iniciativa foi da Comissão de Assuntos Sociais da Casa. Celebrada por 193 países, segundo a ONU, tradicionalmente na data é promovida a conscientização sobre a importância da inclusão das pessoas com Down na sociedade, além de trazer para discussão o tema e combater o preconceito. Na programação deste ano, além de relatos de experiências de pessoas com Síndrome de Down, que contaram como superaram limites e conquistaram seus sonhos, foi apresentado projetos que abordam a questão multissensorial para o desenvolvimento da fala e da leitura. Também foi apresentado o projeto CHAT21 (Central Humanizada de Acolhimento T21), um portal que oferece acolhimento e informação gratuitos à distância, direcionado às famílias de pessoas que têm síndrome de Down. Para o senador Flávio Arns, membro titular da CAS e apoiador do evento, o foco do evento neste ano foi promover uma reflexão sobre como garantir autonomia para crianças, jovens e adultos com a síndrome. "O tema deste ano deixa a mensagem clara de que ninguém deve ser deixado para trás. Isso significa não ficar de fora da legislação, das políticas públicas e do orçamento. Temos que lutar para que esse espaço seja sempre garantido", destaca Arns. O dia 21 de março foi escolhido para marcar a celebração mundial pelo fato de a Síndrome de Down ser uma alteração genética no 21º par de cromossomos. Nas pessoas com a síndrome, esse cromossomo não é formado por um par, mas por três exemplares (trissomia).   Exposição fotográfica Paralelamente ao evento, o Senado exibe, até o dia 28 de março, a exposição de fotos “Um olhar especial para a natureza”, resultado de uma parceria entre a fotógrafa Gi Sales e o Diário da Inclusão Social. Para captar as imagens, foram realizadas oficinas fotográficas com 11 jovens com Síndrome de Down, quando registraram os principais pontos turísticos de Brasília.