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Presidente da Faciap afirma que Paraná precisa rever posições na busca por equilíbrio financeiro

Fonte: Assessoria Faciap

Foto: Guilherme Artigas

O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Guido Bresolin Junior, participou da segunda audiência pública para discutir os projetos de lei que formam o pacote de ajuste fiscal do governo do estado, nesta terça-feira (30), no Plenarinho da Assembleia Legislativa.

Em seu discurso, ele afirmou que o Paraná precisa rever posições e acabar com esse modelo de, todo ano, aumentar impostos para tentar equilibrar as contas. “É um ciclo que estamos repetindo todos os anos. Na hora de fechar o orçamento, não há recursos para todas as esferas do poder, nem para quitar as despesas do estado. Os poderes brigam por recursos e nós, cidadãos, temos que trabalhar cada vez mais para colocar mais dinheiro a serviço do estado”, disse Guido Bresolin Junior. “Já existe recurso suficiente. É preciso administrar de forma sensata”.

O presidente da Faciap também citou o desemprego como demonstração de que o reajuste de impostos não resolve os problemas. “Poucas cadeias produtivas do nosso estado estão conseguindo se manter sustentáveis. O índice de desemprego aumenta a cada mês. Eu, como presidente do conselho de administração de uma cooperativa de crédito, toda semana tenho que sentar e fazer renegociações para empresários, pequenos e grandes, que estão tendo dificuldades para manter as portas abertas”, afirmou ele. “Não tenho dúvida de que isso significa menos renda, menos riqueza para ser distribuída”.

Reunião com o governador 

Guido Bresolin Junior esteve em uma reunião, na noite desta segunda-feira (29), com outros representantes de entidades empresariais do estado e o governador Beto Richa. Depois da conversa, o governo recuou em alguns pontos do pacote de medidas fiscais e prometeu apresentar emendas cancelando novos gastos para o setor produtivo.

“A falta de diálogo é o que leva a crises como essa que estamos vivendo. Na hora em que o governo abriu espaço para o dialogo, pudemos construir soluções plausíveis”, disse o presidente da Faciap. “É preciso haver sustentabilidade em todos os serviços, senão é impossível manter os empregos e o desenvolvimento”.