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Na contramão do Brasil, indústria paranaense registra crescimento em fevereiro

Estado teve um aumento de 0,4% na produção industrial mensal quando comparada a janeiro e de 0,6% em relação ao mesmo período de 2022.

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Dados divulgados nesta quarta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o setor industrial do Paraná registrou um aumento mensal de 0,4% em fevereiro em relação a janeiro deste ano. A variação segue uma tendência contrária à registrada pela indústria nacional, que teve um recuo de 0,2% no mesmo período. O desempenho da indústria paranaense também foi positivo em fevereiro quando comparado ao mesmo mês de 2022, com um resultado 0,6% maior neste ano.

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O desempenho da indústria paranaense também foi positivo em fevereiro quando comparado ao mesmo mês de 2022, com um resultado 0,6% maior neste ano, ante uma queda em 12 dos 18 locais pesquisados, fazendo com que a média nacional registrasse uma redução de 2,4% neste recorte.

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A produção industrial estadual também ajudou o Paraná a fechar o primeiro bimestre de 2023 com um saldo acumulado positivo (0,1%), enquanto 11 dos 18 locais pesquisados pelo instituto tiveram índices negativos no ano. No acumulado dos dois meses, o segmento recuou 1,1% no Brasil.

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Outro aspecto analisado pelo IBGE é o confronto do último trimestre de 2022 com o primeiro bimestre deste ano, em que novamente o Estado demonstra um desempenho descolado do País. Enquanto o resultado nacional passou de 0,6% para -1,1%, com perdas mais acentuadas em Mato Grosso (de 1,0% para -13,8%), São Paulo (de 5,8% para -3,3%) e Rio Grande do Sul (de -1,8% para -10,4%), o Paraná está entre os estados que tiveram os principais avanços, passando de -10,8% para 0,1% neste início de 2023.

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Entre os segmentos que ajudaram a alavancar o setor em todo o Estado está a fabricação de produtos derivados do petróleo, com um crescimento mensal de 25% em fevereiro comparado a fevereiro de 2022. Na sequência, também contribuíram com o bom desempenho a fabricação de celulose e papel (21,1%), móveis (8,6%), alimentos (3%), bebidas (0,6%) e produtos de metal (0,4%).

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Os resultados completos da pesquisa também podem ser consultados no site do IBGE, onde também é possível consultar o banco de dados utilizado pelo instituto.

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Fonte: AEN