Loja Física 4.0: 6 mudanças que todo lojista precisa conhecer
O consumidor mudou e o varejo também. Conheça as principais tendências que já estão impactando as vendas presenciais
.
A loja física continua sendo um pilar estratégico no varejo de moda, mas o comportamento do consumidor mudou radicalmente nos últimos anos. Impulsionado pela digitalização e por um perfil mais exigente, informado e imediatista, o ponto de venda deixou de ser a porta de entrada para a compra e passou a atuar como extensão da jornada online.
.
De acordo com a Data System, empresa de tecnologia especializada em soluções para o varejo de moda, seis transformações estão redefinindo a lógica das vendas presenciais.
.
O consumidor chega informado e quer agilidade
.
O cliente atual faz a lição de casa antes de entrar na loja: pesquisa preços, modelos e marcas online, compara concorrentes e chega ao ponto de venda com uma decisão quase tomada. Ele busca apenas confirmar a escolha, experimentar o produto e concluir a compra de forma rápida.
.
Para atender esse perfil, é essencial contar com vendedores bem preparados e sistemas de gestão que permitam localizar produtos no estoque com agilidade. Hoje, muitos consumidores entram na loja já sabendo exatamente o que querem – e a eficiência no atendimento faz toda a diferença para fechar a venda.
.
A venda começa antes da loja
.
A jornada de compra começa no ambiente digital. Redes sociais, aplicativos e sites se tornaram o “primeiro contato” com o cliente. Nesse cenário, personalização é diferencial. A Data System aposta em ferramentas que criam catálogos digitais personalizados, baseados no histórico de compras e preferências do consumidor. Essa abordagem tem impacto direto no faturamento. Em uma rede varejista que utiliza a tecnologia, a reativação de clientes por meio desses catálogos gerou aumento de 7% no faturamento mensal.
.
O vendedor agora é consultor e influenciador
.
O perfil do vendedor mudou: ele deixou de ser apenas o intermediário da compra para se tornar um consultor de estilo e engajamento. Com o suporte de CRMs e ferramentas digitais, o vendedor acompanha o histórico do cliente, envia sugestões pelo WhatsApp e constrói um relacionamento contínuo.
.
A ideia é empoderar o vendedor com dados e ferramentas que o transformem em um influenciador da jornada do cliente, explica Alex Marques, Diretor Comercial da Data System.
.
Estoque em tempo real em toda a rede
.
A disponibilidade imediata é um dos fatores que mais influenciam a decisão de compra. Por isso, as redes precisam integrar estoques de todas as lojas e do centro de distribuição para evitar rupturas. Ferramentas que monitoram em tempo real e permitem transferências automáticas entre unidades garantem que o cliente encontre o tamanho, a cor e o modelo desejados, ou receba alternativas rápidas para entrega ou retirada.
.
Vitrine infinita como solução à falta de produto
.
Nem sempre é possível ter todos os produtos em todas as lojas. Para evitar perder vendas, a vitrine infinita permite ao vendedor vender itens que estão em outras unidades ou no centro de distribuição. Com isso, é possível concluir a compra e providenciar entrega ou retirada no dia seguinte, sem que o cliente precise “sair à caça” do produto certo. Essa prática amplia o sortimento e reduz perdas de venda.
.
A loja como ponto de experiência e relacionamento
.
Mais do que um canal de transação, a loja física está se transformando em um espaço de experiência e construção de marca. A tendência é que os próximos anos tragam ambientes mais enxutos, integração total entre canais (e-commerce, app, WhatsApp, marketplaces), PDVs móveis, self-checkout e decisões orientadas por dados.
A loja do futuro será digital, mesmo sendo física, resume Rodrigo Rolland, CEO da Data System.
.
O recado é claro: para manter a relevância, o varejo de moda precisa enxergar a loja física como um hub de relacionamento, tecnologia e experiência um espaço conectado ao digital em cada detalhe.





