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Golpes digitais em alta: conheça os principais riscos e como se proteger em 2025

Investir em segurança digital e na educação dos consumidores é mais urgente do que nunca

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Vítimas de golpes digitais continuam crescendo em nosso país, cada vez mais sofisticados e imperceptíveis, os golpistas utilizam do avanço da tecnologia para dominar as ferramentas que enganam e lucram por meio destas fraudes digitais. Resultando em prejuízos significativos na conta da maioria dos brasileiros.

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Segundo o Relatório Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion, no período analisado, os brasileiros perderam, em média, R$ 6.311,00 com os golpes digitais, valor que equivale a quase quatro salários mínimos.

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Quais são os golpes digitais mais comuns?

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Golpe do Pix errado

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O sistema de pagamento instantâneo brasileiro (Pix), criado pelo Banco Central, permite transferências e pagamentos em tempo real, de forma rápida e prática. Entretanto, essa facilidade toda é explorada por criminosos que buscam se aproveitar da confiança de suas vítimas.

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Costumam agir por meio de falsas ofertas de vendas, divulgadas geralmente nas redes sociais, sites de compra e venda, ou até mesmo por WhatsApp, onde fingem vender algum produto, convencem a vítima a fazer o pagamento via Pix, mas o produto nunca é entregue, porque a venda, na verdade, nunca existiu. Em muitos casos, o golpista usa perfis falsos, nomes de empresas conhecidas e até comprovantes adulterados para passar mais credibilidade.

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Método Phishing

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Por meio deste método os golpistas agem como um ataque cibernético, tentam enganar indivíduos para obter informações confidenciais, como senhas, números de cartão de crédito e dados bancários, passando-se por empresas ou instituições confiáveis. O Phishing geralmente envolve e-mails, mensagens ou sites falsos que se parecem com os verdadeiros. O usuário, ao clicar ou preencher seus dados nesses formulários, entrega sem saber suas informações ao golpista.

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Boletos adulterados

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Prática já conhecida, mas com o passar dos anos acabou inovando por meio do aumento dos pagamentos online, neste os golpistas utilizam programas para alterar a linha digitável dos boletos, redirecionando os pagamentos para contas fraudulentas, a alteração do boleto, muita das vezes é imperceptível pelo usuário, que realiza o pagamento por documentos digitais, como e-mails por exemplo.

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Quais medidas para evitar passar por esses golpes?

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Uma das medidas é sobre o golpe do Pix, o Banco Central começará exigir que os bancos atualizem o MED (Mecanismo Especial de Devolução do Pix), facilitando o registro de reclamações por parte das vítimas. A partir desta atualização, os usuários poderão denunciar transferências indevidas, diretamente pelo app do seu banco, e caso o golpe seja comprovado,o banco que recebeu o valor poderá bloquear os recursos e devolvê-los ao pagador.

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Mas atenção: o MED não cobre erros cometidos pelo próprio usuário, como digitar o número errado. O mecanismo se aplica apenas a:

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  • Casos de golpe comprovado, em que a pessoa é enganada ao fazer o envio do valor;
  • Falhas operacionais cometidas pela instituição financeira envolvida na transação.
  • Além disso, adotar boas práticas de segurança é fundamental:
  • Crie senhas fortes e diferentes para cada serviço;
  • Ative a autenticação de dois fatores sempre que possível;
  • Desconfie de ofertas tentadoras demais;
  • Verifique a reputação de lojas e vendedores;
  • Nunca clique em links suspeitos ou baixe anexos de fontes desconhecidas;
  • Mantenha seus sistemas atualizados;
  • Use cartões virtuais para compras online.