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Exemplo de relações governamentais da Faciap é apresentado em painel da FGV

Fonte: Assessoria de Imprensa Faciap   A relações governamentais da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Juliana Romano, foi uma das palestrantes em um painel a respeito de relações governamentais e compliance realizado na última quinta-feira (01), na sede da ISAE FGV, em Curitiba. Também eram painelistas o relações institucionais do Grupo Boticário, Felipe Salomão, e o sócio da CMT Advogados, Renato Caovilla. Juliana Romano esclareceu alguns mitos sobre o trabalho do profissional que atua como relações governamentais. “No senso comum, acredita-se que esse trabalho, também conhecido como lobby, é feito somente para fins escusos. Mas na verdade o relações governamentais atua na defesa dos interesses legítimos de uma empresa ou de um ramo da sociedade civil organizada junto a parlamentares e governo”, explicou ela. O relações governamentais tira do presidente a responsabilidade de fazer esse trabalho, despersonificando a imagem de uma entidade diante do poder público. A advogada também deu detalhes de como é o trabalho na prática. Segundo ela, para o exercício da profissão, mais importante que a formação acadêmica, são os contatos, a facilidade de comunicação e negociação. “O que quer dizer que o relgov tem a responsabilidade de criar e manter relacionamentos saudáveis com autoridades e representantes dos órgãos governamentais, e acordar parcerias estratégicas para o desenvolvimento ético da causa que representa”, disse ela. Também é fundamental o conhecimento a respeito do processo legislativo e de são criadas as políticas públicas. Ainda durante o painel, Juliana Romano explicou que, como relgov da Faciap, leva e defende as demandas dos 60 mil empresários paranaenses que a federação representa por meio das mais de 250 associações comerciais espalhadas pelo estado. “Se não fosse este trabalho, muitos projetos de lei onerosos à atividade do empresário seriam aprovados, o que implicaria, no aumento do preço do produto ou serviço, reduzindo a competitividade”, finalizou ela. No Brasil a atividade já foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho. Precisa agora ser regulamentada.