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Brasil e Japão discutem acordo de comércio entre países

Fonte: Agência FIEP

Na sessão “Comércio e Investimento” da 20ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, que aconteceu no Campus da Indústria do Sistema Fiep, na última segunda-feira (28),  foram discutidas parcerias e cases com potencial para induzir o desenvolvimento mútuo dos países. Ao final da sessão,  um adendo será assinado para que dentro de um ano comecem as negociações para um acordo de comércio entre os dois países.

O mediador da sessão e presidente da Nippon Amazon Aluminium, Michitaka Nakatomi, defendeu um aumento da velocidade das comunicações entre Keidaren e Confederação Nacional da Indústria (CNI) para que o acordo aconteça e traga benefícios comerciais a curto prazo.

A cada dois anos, os países reúnem-se para compartilhar experiências e fazer aproximações. Na última reunião, o Japão negociava o ingresso para o Acordo de Associação Transpacífico (TPP) e, por conta disso, um acordo de comércio entre Brasil e Japão ficou em segundo plano. Com a saída dos Estados Unidos do TPP, o governo japonês volta a olhar as possibilidades de trocas comerciais.

Do lado brasileiro, o Sub-Secretário Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Márcio Cozendey, contou que hoje a preferência de negociação para o Brasil é uma aliança comercial entre Mercosul e União Europeia, mas o país também tem interesse em um acordo com o Japão. “Estamos aguardando uma sinalização do governo japonês” disse.

Cases

A Receita Federal do Brasil apresentou ferramentas para facilitar o comércio: o Portal Único do Comércio Exterior e o Programa Operador OEA Autorizado.

A Marubeni Corporation, que está no Brasil desde 1955, falou dos negócios no país, desde comércio de grãos e café  até de projetos sociais, como o Fundo de Educação Marubeni e Iguaçu, que custeia educação de colaboradores e da comunidade em Cornélio Procópio, interior do Paraná. “Já estamos há muito tempo no Brasil. O mercado brasileiro tem grande potencialidade. Ele é o maior país na América do Sul, a população produtiva tem aumentado e a classe média também. Além disso, é um país que tem grande número de descendentes japoneses”,  explicou Koichi Yajima, Conselheiro Sênior da Marubeni Corporationm, ao enumerar os motivos pela preferência em fazer negócios no Brasil.

A Sumitomo do Brasil apresentou projetos em  operação na área de infraestrutura e água. Hoje, o Brasil tem uma cobertura de água de apenas 83,3% e há metas para aumentar o valor.  A Sumitomo acredita que pode contribuir replicando projetos implantados no Japão e diminuir a quantidade de água não medida, aumentar a cobertura de tratamento de esgoto, diminuir os custos e tornar as cobranças mais precisas.