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A justiça tarda mas não falha

  Valderez Terezinha Oliveira está feliz da vida. Ela foi uma das contempladas da campanha de Natal da Acig de 2005. Na época, por ato irregular de outra participante, Valderez teve de entrar na justiça para ter direito a um dos prêmios sorteados. O processo durou sete anos mas, finalmente, Valderez recebeu resposta favorável da justiça.   A vendedora e a outra sorteada foram as finalistas do sorteio, pois, cada uma recebeu uma chave para concorrer ao grande prêmio: um carro 0 KM. Somente uma das chaves abriria o veículo, e quem escolheu a chave correta foi a segunda sorteada.   Segundo Iris Previatti, presidente da Acig na época, a campanha possui um regulamento e neste documento consta que nenhum dos nomes presentes na razão social da empresa podem preencher cupons. “Nós, empresários, que entramos na campanha todo ano compramos a campanha, mas distribuímos os cupons para os clientes. Os aderentes até poderiam preencher cupons adquiridos em outras lojas, já que são clientes de outros estabelecimentos, mas, dentro de sua própria empresa, não é possível preencher o cupom com seu próprio nome."   Ciente disto, Valderez entrou na justiça para reivindicar o prêmio que então não foi entregue para nenhuma das duas até que a justiça decidisse.   Há poucos meses, o advogado de Valderez a contatou para avisar que a sentença havia saído e que, finalmente ela teria direito de retirar o carro, que desde 2005 estava parado na concessionária. “Quando meu advogado me ligou falando que eu ia poder retirar o carro ainda este mês, eu mal acreditei. Fiquei muito feliz”, conta. Valderez não tem carteira de motorista, mas garante que irá aprender a dirigir agora que conquistou seu primeiro carro 0 KM.[gallery link="file" columns="4" ids="3678,3679"]