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27 de abril

Artigo: Qual é o papel do associativismo em contextos de crise?

Esta é a pergunta que os membros da diretoria da Acig estão tentando responder todos os dias desde o início da crise, ocasionada pela pandemia Coronavírus. Representamos aproximadamente mil empresas guarapuavanas, muitos diretores têm ampla experiência e dedicação dentro do sistema associativista, mas nos flagramos pensando: “estamos desempenhando o trabalho que o segmento empresarial e a sociedade esperam?”.

 

Bem, esta é uma pergunta que deve ser respondida diariamente, com ações e não apenas palavras, e é exatamente a maneira como temos agido, através de muito diálogo, estudo e parcerias. Mas, a inquietude que nos bateu significa que estamos preocupados com a classe que representamos, e que queremos, de fato, fazer valer o nosso trabalho voluntário transformando para melhor a realidade dos empresários. E, obviamente, num contexto de crise, tais reflexões se intensificam, pois buscamos soluções mais urgentes do que nunca para diminuir a insegurança carregada pelo setor produtivo neste momento.

 

Entre as principais frentes de atuação da entidade nesse momento constam: estreitamento do diálogo com o poder público, entidades de classe locais e Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná); envio de ofícios ao poder público municipal com solicitações e sugestões que visam minimizar os impactos da crise nas empresas; envio de informações especializadas aos associados da Acig, principalmente referentes às questões jurídicas e contábeis; busca por soluções de crédito junto às instituições financeiras de Guarapuava; ações sociais que visam o fortalecimento da estrutura de saúde da cidade; elaboração de materiais informativos sobre o funcionamento do comércio e medidas de prevenção obrigatórias que devem ser adotadas; entre outras iniciativas.

 

Aquela frase clichê que diz que “a união faz a força” revela-se como uma grande verdade nesse momento de pandemia. Todas as ações que temos promovido são fruto de solicitações e anseios vindos dos próprios associados. Graças a Deus, contamos com uma diretoria que sente-se abençoada por estar à frente da entidade neste momento, porque, assim, podemos nos unir no propósito de defender a classe a qual pertencemos. Pedimos que nossos associados continuem em sintonia conosco, nos solicitem, nos cobrem, nos elogiem, estejam sempre por perto, pois, só assim, conseguiremos passar por esse momento tão difícil.

 

Mais e mais perguntas continuarão a nos ocorrer durante a crise, não somente as que apontamos inicialmente sobre o papel do associativismo. Algumas questões ficarão martelando por muito tempo: “O que levaremos de lição dessa pandemia?” ou “O modelo como eu administro o meu negócio é o ideal?” ou “A forma como o poder público está organizado é a que melhor atende o cidadão?”. São perguntas sem respostas óbvias, que deveremos refletir desde já, para conseguir responder e agir depois.

 

Enquanto isso, continuemos fortes e unidos. Contem com a Acig, acreditem na Acig, se apoiem e se fortaleçam na Acig. Nós estamos trabalhando diariamente e com muita humildade, para entender qual é o nosso papel dentro de todo esse contexto, e qual é a melhor forma de atender as demandas de quem acredita no associativismo.

Cledemar Antonio Mazzochin
Presidente da Acig 

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